Num quarto de hotel pouco iluminado, a atmosfera é eléctrica. O ativo autoconfiante senta-se numa cadeira, com as pernas abertas, o seu olhar ardente fixo na porta. Ele espera impacientemente, o seu torso musculado ergue-se ligeiramente a cada respiração. O chupador entra, com um sorriso conhecedor nos lábios, os olhos a brilhar de desejo. Sem uma palavra, aproxima-se, ajoelha-se com segurança felina, pronto a mostrar porque é apelidado de rei da felação.
Os seus lábios tocam primeiro, de forma provocadora, antes de se abandonarem a um ritmo encantador, profundo e controlado. A sua boca quente envolve-a com uma perícia erótica, alternando movimentos lentos, quase sensuais, com acelerações profundas e ousadas. A sua língua dança com precisão, explorando cada detalhe, enquanto as suas mãos acariciam suavemente, intensificando cada sensação. O ativo geme de prazer, a sua mão desliza pelo cabelo do seu parceiro, guiando sem forçar. A tensão aumenta, rápida, intensa. A sua excitação é óbvia, o seu corpo reage, duro, pronto, as suas bolas pesadas tremem sob esta arte consumada.
Depois levantam-se, os seus olhos encontram-se, carregados de desejo. Os seus lábios encontram-se num beijo lânguido e sensual, onde a paixão explode. As línguas dançam, as respirações misturam-se e o calor entre eles torna-se insuportável. O chupador retoma o seu trabalho, a sua felação recomeça com uma intensidade renovada, cada movimento mais preciso, mais atordoante. O ativo, à beira do êxtase, solta um gemido profundo e uma ejaculação poderosa salpica a cara do chupador, que a recebe com um sorriso vitorioso, com os olhos a brilhar de satisfação cúmplice. É apaixonado, é terno, é um momento em que o tempo pára, deixando apenas o prazer e a alquimia entre estes dois corpos que se entendem sem falar.